Eu não quero nada que eu já não tenha Nem pretendo a vida inteira me esconder Sou um livro aberto, nunca tive senha Eu quero é lenha pra me acender Só tomo cuidado com o deslumbramento Quando fui errado a vida me tirou Sou porteira aberta, nunca tive chave Quero suave pra depois agradecer E sempre chega a hora de dar mais um passo e se fazer presente no mesmo lugar Como se a gente precisasse ir só pela graça de poder voltar Para aquele abraço que te esquenta o colo e que desfaz o medo até se abcabar A Lua inteira de saudade A Lua inteira de saudade A Lua inteira de saudade Feito Dorival e o Mar