Meu velho avô contava Uma história interessante Diz que depois do dilúvio Que acabou com os habitantes A geração de Noé Da Terra foi ocupante Aquele povo selvage Numa intriga constante Se dividiram em tribos Seguindo rumos distantes Foi uma daquelas tribos Que seu destino seguia Uma mulher teve um filho No meio da mataria A pobre mãe faleceu Quando o menino nascia Aquele gente criada Dentro da selvageria Abandonaram a criança Naquela selva bravia Uma grande chimpanzé Que perdeu seu filhotinho No meio da selva bruta Encontrou o garotinho Por instinto maternal Ou por lembrar do filhinho Pegou aquela criança Como se fosse um macaquinho Com o leite do seu peito Criou o inocentinho Criado na selva bruta Cresceu valente e veloz As unhas cresceram tanto Que parecia um anzol A fera que ele atracava Tinha um destino atroz Ele dominava a fera Amarrava com cipó Depois de surrá bastante Soltava o bicho feroz Daquele tempo pra cá Conforme diz a história Aquele homem selvage Tornou-se o rei das provas Montado num porco espinho Percorre o sertão afora Protegendo todos os bichos Que dentro da selva mora É o terror dos caçador Conhecido por caipora