Quem ama sabe Que os deuses dos mares Sem pedir licença Invadem os lares Com música lenta Num mantra suave Vão levando ao transe Vão levando aos pares Quem ama sabe Que não tem mais volta Que já virou peixe, areia e anzol Que não tem mais nome Nem sede nem fome Que já virou rede, sereia e farol