Vejo a cor do sangue espalhado na piscina Nos teus olhos onde mora uma chacina Tua alma viva minha menina Meu remédio a tua doce medicina Ouço o tom do som que me alucina O relógio tua voz minha cafeína Melodia doce, doce repentina Por osmose me injeta adrenalina A cicatriz sempre tem um começo e um fim Saboreio tua carne assassina Transformada toda embebida em resina Vicioso puro gosto de vagina Tua boca sentencia a minha sina Sinto o seu cheiro da tua sombra na esquina Lacrimeja o vapor em minha retina Teu perfume sutilmente me alucina Paralisa os meus poros e os domina A cicatriz sempre tem um começo e um fim