Lá vem um homem Sem ver o seu fim Chuvas impedem ele de ver além As lutas impedem ele de ver o bem Lá vem um ser Sim vem, sem crer Ruas que seguem ele vão e vem Sim, são ruas que fazem dele um refém Um refém das chuvas e de ruas que o levarão Para longe de si mesmo em silêncio Tão distante da sua alma Vem sem sede Vem sem fome Sempre estará correndo de si mesmo Sim, ele estará morrendo em silêncio Tem quem o culpe Tem quem o julgue Já o condenaram em suas leis O condenaram como se fossem reis A viver nas chuvas e em ruas que o levarão Para longe de si mesmo em silêncio Tão distante da sua alma A viver nas chuvas e em ruas que o levarão Para longe de si mesmo em silêncio Tão distante da sua alma