Insuportável ver as cores desbotarem De seu rosto molhado e por tudo que me fez desaguar Apague as luzes de seus novos medos E deixe entrar seu velho amor Eu não saberia viver Com tuas janelas abertas ao vento E a não me esperar Se outro filme te emocionou Mas vou estar, naquelas frases rabiscadas Que escrevemos junto ao mar Ele mesmo testemunhou Que meus olhos pra sempre serão seus Não vou fingir que ainda estou Com a lágrima presa pra descer Escadas irrelevantes me fizeram chegar Nos mesmos, erros dintantes Distantes Mas nada será como antes... (até onde aguenta ser apunhalado pelas costas ? Confidencias interminaveis, juras de eternidade amanhece enfim o tempo frio e brando e so a gosto de carne traira no local) Eu desprezo tudo que já fez por mim Me lembrei de afogar aquela carta imunda de palavras, impossível desconfigurá-las! Sei que falta fôlego suficiente Eu sei! Sei que me deixou num oceano de mentiras Mas quando vir minha mão clamar ajuda Deixa-me afundar No mar E aqui... Estou a salvo, e agradeço a ti.