Vou ver a União, iaiaô Balançando, balançando, iaiaô Se esta festa está tão quente, iaiaô Vou misturando a minha gente, iaiaô O brado de um guerreiro ecoou, ô Ecoou, ressoou No seio da mata virgem Um canto de paz e amor Filhos da mãe natureza Que foram vítimas da civilização A nudez e a coragem Refletem a imagem do seu amor pelo chão Tupinambá eu sou, tupiniquim eu sou Eu sou tapuia, sou da terra, sou amor O negro aqui chegou e trabalhou Deixando seus costumes e magias Suportando os maus tratos Em seu corpo o retrato da rebeldia Com zumbi dos palmares A liberdade que brilhou Tornou-se líder dos escravos Na luta, na guerra e assim se eternizou O branco chegou, colonizou Impôs sua crença, sua língua, sua cor Brasil, ó meu Brasil! Coquetel de culturas Em sua história figura Os preconceitos sociais Mulato ou cafuzo, eu sou mameluco Desse país tropical