Eu quero, eu quero, eu quero Ver meu povo delirar (eu sou) Imperadores do Samba e faço o bicho pegar Eu sou gaúcho, tenho força e tradição Respeite essa bandeira e o rugido do leão! Agora quem não sabe vai sabe A miscigenação desse rincão O índio, o espanhol e o português O negro, o italiano e o alemão O índio que aqui já habitava De braços abertos ao jesuíta recebeu Surgiram as reduções, e os povos das missões E a terra prosperou Lavoura, pecuária lá na charqueada Um grito ecoou! O negro é raça, o negro é arte, amor O negro canta, o negro bate tambor Foi à luta, foi guerreiro, lanceiro negro Pois o teu sangue nesse solo tem valor Da imigração à colonização, quanta cultura! Cerveja, macarrão, aquele vinho bom, que paladar! Salve esse povo guerreiro! Bravo, hospitaleiro, que não se entrega! Sirvam nossas façanhas De modelo a toda terra