Carimbos em papéis que correm pelo ar Mortes alastrantes que não deixam a desejar Mudar a opinião é perdição As manobras de estado tendem a escrotidão Mas afinal quando foi que acabou? Não sujam roupas, nem fazem clamor Tendo caminhadas, difundindo opinião Trocam conquistas por lamentos num porão Crie coragem pra gritar Mas afinal quando foi que acabou? Não sujam roupas, nem fazem clamor Tendo caminhadas, difundindo opinião Trocam conquistas por lamentos num porão Noites em claro na televisão Costume tradicional de família Amarelo, azul e verde no calçadão Opiniões impostas pelo patrão Mas afinal quando foi que acabou? Não sujam roupas, nem fazem clamor Tendo caminhadas, difundindo opinião Trocam conquistas por lamentos num porão Crie coragem pra gritar Mas afinal quando foi que acabou? Não sujam roupas, nem fazem clamor Tendo caminhadas, difundindo opinião Trocam conquistas por lamentos num porão Desculpe estar aqui Sou apenas um jovem cansado de fugir Sujo e com feridas nas mãos Não fecho os olhos para o show Mas continuo a correr Mesmo mudo Mesmo surdo Não irei recuar Não vou deixar de pensar Em destruir os muros que separam aqui} Não vou sentir vergonha do meu amor Não vou sentir vergonha da minha cor “Se penso logo morro Liberdade é escravidão” Não vou ouvir o mantra desta nação Mas afinal quando foi que acabou? Não sujam roupas, nem fazem clamor Tendo caminhadas, difundindo opinião Trocam conquistas por lamentos num porão Crie coragem pra gritar