Arma na cabeça, Lágrimas na cara Sem nenhum remorso eu explodo ninguém para Desde pequeno ninguém do meu lado Sempre vivendo remoendo o passado Lembrando dos tempos que fui rejeitado Um pingo de carinho eu esperei sentado Vivendo prisioneiro dos sentimentos Não aguentei já me matei por dentro Dias e noites esperando o momento Que irei morrer bem lento, aye Em drogas e bebidas eu me afogo Nenhuma mão para salvar do fogo Queimando a minha vida em sufoco Minha dor para todos é só um jogo Cano na cabeça e que a morte me aqueça Sem uma crença, mas que terei paz certeza Corrompido fudido iludido nunca esqueça Pros inimigos nunca demonstrei fraqueza Sempre sonhando alto sem fugir do asfalto Rimando, gritando correndo pro alto De cima olhando pro piso por todos esquecido No inferno bem-vindo, aye Sinto muito, mas, eu falhei Em tudo que fiz, eu errei Tentei viver, mas, me matei No fim eu só me suicidei Pingou de mim, sangue no fim Bem carmesim, ouço o tiro Em que eu me dei, sou suicida Minha vida, eu retiro Ha tempos me encontrei em meio a perdição Sucumbi a loucura, não me vi mais são Solidão me acompanha nesse vale sem fim Nem sei dizer mais, se eu ainda habito em mim Com amargura da vida e a visão distorcida A morte me convida a lhe fazer companhia Sem razão pra viver, uma espécie de prazer Por buscar morrer, é tudo que se cria Sinto muito, mas, eu falhei Em tudo que fiz, eu errei Tentei viver, mas, me matei No fim eu só me suicidei