Minhas idéias absorvem um calor de tantas dores e mágoas Onde eu fujo, e ela volta, me considerando a caça Onde tudo o que tenho, pra mim? considero pouco Onde tudo o que faço, pros outros? é sempre pouco Eu so refém, do que falam, que pra eles, não é muito Os problemas que tenho, pros outros? isso é só intuito Eu so assim, eu não mudo, cê me qué? então me aceita O que pra uns é grande, eu reclamo de boca cheia Minha vida é a rima, eu converso com as linhas, só ela consegue me entende Por tudo o que eu fiz, e por tudo o que eu faço, e por tudo o que eu vou fazer Serial killer, essa vida que me mata Essa rotina que me fóde, me considero um nada Eu não me apóio em ninguém, eu só me apóio nos medos que eu tenho Nas dores que eu carrego, e nos problemas que eu enfrento E no final as coisas pra mim não cedem Só me deixam com sangue no olho, e nervos rasgando minha pele Me sinto na prisão, minhas cicatrizes são a farda Que eu carrego com um semblante, mesmo sendo nada Hoje eu me sinto um nada, pelos os outros eu sou testado Eu me machuco, não do o troco, me consideram um rato Minha vida é a rima, eu converso com as linhas, só ela consegue me entende Por tudo o que eu fiz, e por tudo o que eu faço, e por tudo o que eu vou fazer Serial killer, essa vida que me mata Essa rotina que me fóde, me considero um nada