Ao abrir a janela vejo o céu Pintado de amarelo e laranja Penso também na asa do avião Contrastando com a pintura etérea Lembro de ti sentada no meu colchão contando sobre o seu dia Mas também lembro do momento da partida Pego meu caderno e escrevo devaneios Que logo se transformam em poesia Sinto o calor no meu peito, um nó na garganta E o escorrer da lágrima Logo acordo com a realidade Até quando a saudade vai me sufocar Um dia vou te encontrar, deixo o destino sem pressa Discorrer sobre a decisão