Chega pra lá, corre pra cá Vai devagar, pode sentar Levanta! Ela é fatídica, anti-analítica Quase uma crítica Pra mim petulância Nem conheço e vou passando Comendo alguma coisa Querendo alguma coisa Eu ofereço E ela come Bendito é o fruto entre os homens! E não coração, faz isso não Ouve a canção, dá sua mão Alcança! Ela é biônica, sabe eletrônica Quase uma crônica Pra minha elegância Uma vez fique sem jeito Eu quis lhe dar um beijo Ela me deu seu beijo Não sei seu nome Nem telefone Bendito é o fruto entre os homens! Então vem, pergunta O que que há comigo O que me deixa assim Tão triste e tão sentido Então me fala: -"Cara, pára de chorar! Enxugue as suas lágrimas Porque esta noite Vamos jantar!" E eu Tranco o banheiro, corro pro espelho Dou gargarejo, corto o cabelo Franja Lavo o sedan, tchan, tchan, tchan, tchan! Desde manhã Cresce a minha esperança Bem na hora eu compro flores E venço os meus horrores E abro a porta e entro E apareço E ela some Bendito é o fruto entre os homens!