O dia inteiro estão trancados nos seus quartos Ouvindo os sons mais temerosos que já ouvi Como espíritos, eles gemem em suas camas Sonhando a noite que ainda esta por vir A noite cai e os fantasmas ganham as ruas E suas sombras sobrevoam sobre mim Suas gargalhadas ecoando pelas brumas Que os seus carros abandonam atrás de si (Ô Ô Ô Ô) Ô Ô Fantasmas! Em todos bares eles trafegam alucinados Com danças loucas, que confesso igual não vi Suas roupas negras, como fossem a um velório Num purgatório de mulheres tão viris Como vampiras elas procuram outros corpos Meu Deus do céu! Estão olhando para mim! Brincos brilhantes pendurados nas narinas E adrenalina transbordando nos quadris (Ô Ô Ô Ô) Ô Ô Fantasmas! A noite vai e os fantasmas se recolhem E muito deles continuam por aqui Embriagados se amontoam nas calçadas Desesperados tentam alguém para dormir Alguns arrastam os seus corpos pelas ruas Numa estrada que parece não ter fim Seus olhos fecham quando tocam suas tumbas Cortinas selam a luz do sol para não vir (Ô Ô Ô Ô) Ô Ô Fantasmas!