Por entre as torres da matriz Ao sul se avista os cerros Que lembra som de cincerros Do sinuelo e do clarim Que soavam neste confim Nos entrechoques fronteiros Dos espanhóis, portugueses. E índios, livres, altaneiros. Cada um com sua opinião Cada qual com seu motivo De defender sua causa Era morrer ou ser cativo Brava estirpe altaneira Habitantes deste chão Forjaram com seu sangue Toda nossa geração Legando o maior exemplo De alma e de coração Hoje muitos se ufanam Dos feitos desse então Cantam em loas, bravatas. Sem entender a razão Que animava esses "gauchos" Convictos de sua missão Se hoje tudo isso é parte Da história viva da gente Pra não negar as raízes Mas contribuir com o presente Sem poupar sangue ou suor Lutaríamos novamente!