Gritos de guerra e uma tropilha em disparada Vigor de eguada em desespero e fim de luz Nem uma cruz a demarcar que este perau Foi vendaval, cortando a morte sem consolo Ritual crioulo a consumir pelo e carnal Vinha no mouro o mais campeiro dos vaqueanos Num baio-ruano, um índio pampa boleador Força e calor em tantos outros sem bandeira Que a polvoadeira desfarçou na correrias Na valentia de um olhar de boleadeiras Ahahaiahaha Correndo eguada por motivos de fronteira Gritos de guerra no olhar das boleadeiras Gritos de guerra, no olhar das boleadeiras A vida é um laço que se estende frente aos homens Também consome quem se vai rumo ao perau Ser imortal é deixar frutos quando passa Será torcaça frente à paz do semelhante Junto aos errantes ser bandeira de uma raça