Levantou-se a polvadeira E um tropel reinou no campo Um varzedo abril seu manto Pra um galope em debandada Quatro rodilhas de armada E um reboleio de corda Num segundo abre pra fora E um pealo de Cucharra Um touro osco Zebu Senhor de campo e coxilha Quis enfrentar meu mandado De campeador destas trilhas Mas trago firme nos tentos Um mangueirão pra estes tantos Que enfrentam a força da lida Pelo vigor destes campos Mas também trago tutano E banco o macho peito Argola retova o couro Que se estira do meu jeito Até alcançar ao longe Dois "Purço" e se acomoda De vinte armadas que eu faço Talvez uma eu poça errar E um tombo trocou de ponta Um touro osco Zebu Toda força do verão Se entregou pra o couro cru Traçando por quatro tentos E armado em quatro rodilhas Trazendo a pampa na volta Da argola até a presilha Já trago de descendência A alma de pealador E um santo que sabe a volteada Da sina de rastreador O Zebu depois do tombo Seguiu mais manso seu rumo Reúno que encara o laço Pelo pealo eu aprumo