Sei que o tempo passa E é preciso sempre mais tempo Sei que a minha vontade Também está sempre numa de mudar E então? Vamos lá saber Se te estou a incomodar Já que eu por mim estou muito bem E depois? Diz-me lá Qual é afinal o problema Que daí vem (que eu não estou a entender) Desculpa lá Se não entendes este compasso Nem eu te acerto o passo Em dia nenhum Mas sabes já me fartei de andar Sempre em força a puxar E o resultado é só um Vale de pouco ou nada Andar aqui empenhada Sem carroça, sem bois Porque depois, a recompensa não chega E tu nunca aprendes Que isto não é um, somos dois