Vento vem, levanta a poeira, Levanta a saia de Yayá, Yayá vai tão faceira, Com seu corpo a balançar. Ela veio da Bahia, E foi morar na ladeira, Ela passa todo dia, Quando vai pra cachoeira. Com sua cor de canela, Seu cheirinho de alecrim, Fico olhando o jeito dela, E baixinho eu canto assim. Vem vento, vem, Caxinguelê, Vem vento, vem, Yayá vai passar, eu quero ver. Quero ver o seu gingado, Seu encanto e magia, O seu colo perfumado, Todo coberto de guia, E as sete saias rendadas, Que ela trouxe da Bahia....