A gente sofre mesmo sem querer Quando o amor vai procurando o fim Tem pouca coisa pra dizer E muito menos pra fazer E tudo as vezes sem motivo Se a gente olhasse bem iria ver Que a coisa as vezes não é bem assim Quem faz, não faz por merecer Paga por não pagar pra ver E que o amor ainda está vivo As vezes o ciúme ou coisa assim se instala e abala E a bala que era tão doce amarga por fim É um quebra-nozes, são gritos, são vozes Descer e subir de ladeiras E a vida rolando e rolando pela ribanceira Mas dê um tempo pra pensar E outro para dispensar Juntar as coisas tim tim por tim tim E ver de novo um começar E pra bem longe então mandar O que tiver assim perto do fim