Sem paz/ nem mais/ Razões para viver/ Mas nada aflige/ nada teme/ Quem não tem nada a perder/ Sob os meus pés descalços O asfalto de novembro. A dor é só um percalço Meu nome eu nem me lembro. Eu sei/ apenas onde ir/ Algum lugar além dos prédios/ num segundo fugir da Babilônia e seus assédios. Sem paz/ nem mais/ razões para viver/ mas nada aflige/ nada teme/ Quem não tem nada a perder/ Mesmo se meu coração Tivesse asas mais leves que o ar Fincaria sua garras no chão Decidiu ficar e lutar.