Se veste do meu corpo Conduz os meus sentidos Distrai os meus pensamentos Sobre o mundo Mas a porta que se abre tantas vezes Pode ser que um dia desses Ela não queira se abrir,jamais Dou vida aos desertos Caminho sobre as nuvens Desenho as entrelinhas do acaso Mas os mares que navego Me surpreendem Nunca sei se a tempestade Vai me deixar voltar,sem morrer Eu posso até tocar o céu Mas não vou sentir o chão Eu posso ferver no inferno Mas não posso me sentir sem você Na terra eu vou a marte Há sangue no meu vinho E as cores do meu arco íris Me confundem