Amanhã eu vou mudar Mudar pra ser alguém capaz Simulo ao sobreviver Cotidiano a me afogar Suprime essência, entristecer Feito Figueira e o Jacarandá Amanhã, tempo de Sol Ondas de cor atravessar Atrasa a Pressa sem correr Preenche a hora por sonhar Requerem prazos de você Relógio para ao sessenta Despertar ou desistir Derreter só Farelos da matriz Descontinuar Amanhã sorrir pra quê O que eu vou ver ninguém verá Anseio abala o meu ser E amanhã, quero vibrar Fome de fé, Aracaê E o amanhã vai morrer