Belos são teus rios Belos são teus peixes Belos são teus bichos Belo que os deixem Belos são teus filhos Lindas filhas tuas Bela és como és Carne, alma, nua Belas são tuas matas E os verdes mortes Corredeiras e cascatas Belas tuas fontes Doces são os frutos da mata ferida Que mantem ocultos misterios da vida (Ah ah ah ah aaah) Parem com tanta estupidez Deixe a vida continuar Deixe a mata virgem virgem Vivo o rio, o mar Deixe a amazonia viva Deixe-a respirar Agua, terra e ar e então Sague a correr só no coração Deixa ser meu povo Deixa eu cantar meu canto Me tira esse pranto, essa cruz de novo Deixa eu viver em paz Deixa se e capaz de entrender Não tem rio Não tem mais peixe pra comer Quero o chão pra pisar Pra plantar o meu pe, o meu pão E colher, meu irmão Deixa, deixa eu ser Deixa eu, deixa-me aqui Que a floresta é minha casa Deixa viver Deixa viver Deixa ser meu povo Deixa eu cantar meu canto Me tira esse pranto, essa cruz de novo Deixa eu viver em paz Deixa se e capaz de entrender Não tem rio Não tem mais peixe pra comer Quero o chão pra pisar Pra plantar o meu pe, o meu pão E colher, meu irmão Deixa, deixa eu ser Deixa eu, deixa-me aqui Que a floresta é minha casa Deixa viver Deixa viver