Nos quatro cantos do pais da escravidão Num mundo que é dos vivos que têm sorte É a morte quem assusta o perdão De quem paga seus pecados a cada dia à dia O que é ¨mais ignorância¨? Ignorar a hipocrisia ? tolerar a guerra fria ? ou será pior ? Criar suas próprias fantasias, Fazendo de contas que, afinal, é assim: No final das contas o mal vem para o bem. O céu infinito é o limite Entre o bem e o que existe Uma certa forma de conspiração Que faz do mal, uma punição A paz é só mais uma utopia Pra quem pensou que o medo passaria Pra quem passou a acreditar que surgiria Um herói sem ambição E fazem desse céu um abrigo Pra poderem agüentar Eu temo um suicídio coletivo Se qualquer coisa piorar Você que se fez escravo do dinheiro, Por ignorância, ou por obsessão Vendeu sua alma, perdeu sua calma Transformando DEUS em segunda adoração Querendo estar por cima, sem poupar nada abaixo Fazendo o mal, pondo em duvida, A certeza do dia de amanhã. No final das contas, se é que ele virá Do céu que é abrigo Pro seu paraíso Por ponderação, ou, Pelo poder de aquisição A lucidez então se vai, e quem diria? Se passa a acreditar Que se começa na verdade a viver Depois que a vida acabar Fazem desse azul, um asilo como escravos do medo. buscando mergulhar no paraíso, Se afundando em paradoxos. Fazendo assim do céu um abrigo Pra poderem agüentar Eu temo um suicídio coletivo Se qualquer coisa piorar, ou, Em busca do Canaã.