Eu não quero ser escravo, mas não quero ser rei Queremos tudo como tudo era antes Cometemos suicídio mais de uma vez Não quero ser como os heróis seus Que têm pedras nos sapatos, mas sentem algodão Porque não sabem ou nunca vão saber A realidade é apenas ilusão Pensam que vivem, mas não sabem que não vivem Sentem errado ou não sentem Pensam que vivem, mas sabem... A humanidade não tem finalidade em existir Nós nunca estamos certos Por isso sempre temos razão Agora estamos libertos Mas pagamos com a felicidade e o coração (Nós) Somos vermelho em meio ao cinza Não nos encontram em esquinas Queremos tudo e um pouco mais As coisas nunca mais serão como eram antes Não somos tão ruins assim De onde vem essa vontade de extinção Queremos sempre explicar Você não vê nobreza nessa evolução mas, Você não tem pra onde fugir Vem, não há nada de novo Só afaste um pouco as cortinas Mas não há nada de novo E se serve de consolo, o pior ainda está por vir Tudo é uma chaga aberta que nunca vai cicatrizar Mas eles não sentem a dor dessa ferida Não têm com o que se preocupar (Nós) Somos vermelho em meio ao cinza Nós não gostamos do jeito deles Somos vermelho e resto é cinza Mas nós sentimos a falta deles