Vim de lá do céu De onde nasce o sertão Desfaz dos dias ruins Que eu quero a paz e a mansidão De estar livre do medo vão Descansar no berço da imensidão Encontra um tempo teu E ande enquanto houver chão Daqui eu peço a Deus Dê remanso aos que se vão A prosa aponta a direção À marreca, de versos tão pobres e sãos Senti na dor uma salvação Na distância, a paz como condição O sol de pés descalços Quer ver, do alto, chover O rio que nadei secou Foi sem se despedir