Não tenho mais razão de ter Coração, amor ou mente! Pois estão matando nosso Deus A cada instante Sou corpo docente Alma frenética e inquieta Pareço apenas um poeta. Se a sociedade é flor carnívora Quero ser pesticida Pois eu vivo nela pra ser compreendido Não pra ser fagocitado ou esquecido Não pra ser escravo do meu próprio vício Olhe pra você E procure entender O que você faz aqui Será que já não temos mais objetivos? Será que já não somos mais compreendidos? Será que já não temos mais sentido? De viver.