Ponta de dor, contos de amor; Coisa de pele que um dia o malandro compôs; Voe de paz, lindo demais; Hinos que ficam planando como albatrós; Harmonia modulando atrós, tornando banais; As regras de como compor melodias gerais; Traçando com a poesia faz nascer; O enredo do meu samba pra dizer; Ao coração com muita visão; Todo respeito é pouco a você, Aragão. Não sei, se me explico direito nobre sonhador; Talvez seja defeito mas sou fã do amor; Bem no fundo do peito sinto palpitar; O seu samba do jeito de arrepiar; Pois é, quem no início padece, mais valor tem pra dar; O povão reconhece, feito prece a rezar; Aragando eu vou cantar; Sorrindo, chorando, sem explicar. Aragando eu vou cantar; Sorrindo, chorando, sem explicar. Ao coração com muita visão; Todo respeito é pouco a você, Aragão. Não sei, se me explico direito nobre sonhador; Talvez seja defeito mas sou fã do amor; Bem no fundo do peito sinto palpitar; O seu samba do jeito de arrepiar; Pois é, quem no início padece, mais valor tem pra dar; O povão reconhece, feito prece a rezar; Aragando eu vou cantar; Sorrindo, chorando, sem explicar. Aragando eu vou cantar; Sorrindo, chorando, sem explicar.