Só Preto Sem Preconceito

Pagode de Natal

Só Preto Sem Preconceito


Lá, laiá, laiá, laiá
Quando der meia-noite
Arruma a mesa mamãe
Vamos estourar o champanhe
Vamos festejar o Natal

Tô de roupa nova 
E vou ficar pianinho
Não vou muito fundo no vinho
Pro meu"figueiro" aguentar

E vou liberar
A sede do meu coração
Pra se embriagar de emoção
De todo amor que rolar

Vou formar um pagode
Só entrar na roda quem pode
Quem não vai acabar
Quero ouvir o tan-tan
E o pandeiro também
Vai ficar tudo bem
Se o cavaco chorar
Vai chegando a viola
E o repique, meu bem
Hoje a noite é de festa 
É noite feliz e não te pra ninguém