2004 não foi normal 4 mais doze deu Carnaval Éder agarra na bola e acaba com a história do quase já cheira mal Daqui pra frente sou animal São Tomé, Brasil, Moçambique, Angola, Cabo Verde e Guiné Bissau Diretamente de Portugal Filho de todos a quem fiz mal Sou escravo, sou dono Só cravo o meu sonho no muro do teu quintal Tribo do Eusébio são panteras bravas E o bater das asas é colossal Tudo o que eu quero é voltar a casa Ver que ela nunca mais vai ser igual Mundo todo vira um vendaval Nossa fome é tão universal Falhamos, lutamos, sangramos E nunca paramos sem alcança-lo Nunca pares, nunca pares, nunca pares Vitória, vitória, vitória Vitória, vitória, vitória Nunca pares, nunca pares, nunca pares Vitória, vitória, vitória Só vou parar quando eu morrer Não vou viver em vão Só vou parar quando eu morrer Não tenho outra opção Só vou parar quando eu morrer Vitória, vitória, vitória Vontade de vencer é notória Força nas canetas Para escrever com letras Enormes, o nome na história Vitória, vitória eu repito É uma tradução, sussurro ou grito Acredito que mesmo escutado Foi muito do ex-infinito E sangue corre, o suor escorre Somos um só E isso não morre Os netos dos egrégios avós Já 'tão cansados De comer pó Hora de rapar o prato Alargar o legado Vim dar um recado Que o mundo é pequeno Pesdes esta vontade Agora dá tudo Até nada teres p'ra dar, vai! Nunca Pares, Nunca Pares, Nunca Pares, Nunca Pares Vitória, vitória, vitória Vitória, vitória, vitória Nunca Pares, Nunca Pares, Nunca Pares, Nunca Pares Vitória, vitória, vitória Só vou parar quando eu morrer Não vou viver em vão Só vou parar quando eu morrer Não tenho outra opção Nasci p'ra ser e ver nascer À luz na escuridão Não paro enquanto eu não vencer Não tenho outra opção Sei que os loucos vão perceber Enquanto outros não Existe o sonho de viver Não vou viver em vão Só vou parar quando eu morrer Não vou viver em vão Vitória, Vitória, Vitória Só vou parar quando eu morrer Não tenho outra opção Vitória, Vitória, Vitória Só vou parar quando eu morrer Nunca Pares, Nunca Pares, Nunca Pares, Nunca Pares E quando te doer as pernas Duvidares da meta Brotha nunca pares E quando te atirarem pedras É p'ra ver se quebras Brotha nunca pares Nunca Pares, Nunca Pares, Nunca Pares, Nunca Pares