Sem aplausos! Não se quer glória quando se faz o necessário Alguém tem que fazer o trabalho sujo Minha trajetória me mostrou isso Você suportaria a dor deste fardo?! Apertaria o gatilho se necessário?! Mesmas pessoas, rostos diferentes Rodeados pela miséria, já não surte mais efeito Seus costumes, deixar tudo passar impune Me deixa mais convicto do que devo fazer Maré de imposições, camufladas em rios de sonhos ilusórios Arduo é o caminho de quem vai contra a cegueira Anti Heróis seguem em resistência A procura da liberdade Todos são anti heróis quando se segue o que escolheram E não o que lhe deram Esteja certo de que a pá estará em suas mãos ao final do dia Pois aonde estiver, quando seu fim chegar Haverá alguém por perto para pisotear a terra Ele quer pressão na porra da banguela Entupir dentadura com a guela Dando pala dos pela Pega o opala e atropela, poe na mala os que mela Queima tudo, noiz gosta que crema Somos chaves de algema Somos a morte em vida, heroísmo sem saída, dentadura entupida sob a margem extrema Essa parada deixa louco igual Óxi Cada palavra é uma paulada nesse teu cachimbinho de durepox Sem Popó, que o propósito num é o boxe To no rock, se num gosta enforque-se, tamo acima desses Cu igual o Cóccix Ha ha ha antes eles riram Agora tão chorando me tornei um anti-hero Fugindo da cegueira tem que ter visão, (ô cuzão) Sou coveiro dominando o mundo, hoje tem uma pá na minha mão