São duas e dezesseis E os pneus na avenida cantam A alegria chegada Com essa madrugada E suas próprias leis Os filhos do negro anjo Buscam num encontro Um novo arranjo Para o velho blues Que possa ser entoado Nesse cenário subterrâneo Alguns que passam Nos chamam loucos... punks... desregrados Outros tantos ficam ali, parados Talvés na tentativa de decifrar O código dessa forma alternativa Da fraternidade noturna se expressar Subterrâneos em sistema clandestino Não perdem o poder do raciocínio Viajam na boa neblina Sem esquecer o caminho do bem