Posso ate ser um nada Mas sei que nada É capaz de me deter Sigo sempre na louca estrada Sabendo bem tudo que pode acontecer E vou muito além Dos limites, fronteiras no entardecer Eu saio pela rua Andando sem destino Numa dessas procuras Que só um clandestino Conhece como ninguém E vou encontrando novo rumo E assim a cada esquina Um outro sumo sacerdote Orientando o caminho Desses que tem a sina Em traçar o próprio norte Não obedeço qualquer ordem... Apenas aquelas que convém Suportando toda tempestade Nunca comprometendo o melhor resultado: Estar longe de paredes e grades...livre do estado Na mais improvável liberdade