Onde escorre lágrimas, existe vida Coração, me faz sentir sua batida Viver, não é tarde, covarde, eu não vou ser É hora de mudar, de me cuidar, melhor, me vencer e me violar Pior não é morrer, é não viver e ter que respirar, já que viver é transpirar Foda é viver sem ter nada pra inspirar! Tá no mundo é se virar, sai do raso e vai pro fundo Cuidado pra não afundar, já que é preciso se aprofundar Mesmo se tudo inundar Seu teto cair, ocê tem que tá ali Sua casa pra erguer, seus irmãos pra salvar Só depende de você e de você, você não pode esquecer Como esquece, sempre, ao pensar que não merece Não faz por merecer e desse jeito você não cresce! Morte interna, somado a mortes externas Fraqueza nas pernas, dores eternas, a alma enferma! E a consciência quer que você se interna Tá nem aí se você já sabe o que você tá fazendo aqui Então decide. Não há coincidência onde nada coincide Vai buscar na sua essência e ver se nela você reside Se agride, descobre, a verdade não se encobre É do pobre todo ouro, e na sua mão só vejo cobre! Se cobre mais, viva mais, ore Leve sua a mente até seu coração, chore Lave seu rosto, se eleve em coro Perdão: Seu ouro prometido a cura pro seu couro ferido Em conflito com seu espírito ungido Loucura, Murmura, é o grito, da auto- condenação Bendito seja o Senhor que deseja que você seja o seu senhor Então, almeja, tudo de bom, tudo de ruim Veja e ao perceber, mude! Radical e rude consigo mesmo Sem pressa, e sem essa de Não Consigo Mesmo A esmo, seria tudo, queria tudo, conseguiria Seria mudo, e de nada valeria Então, sorria, um pouco por você, pelo outro, lute É parte de você, se escute