Pouco a pouco, a saudade Me mata! Já não vejo um caboclo Que eu nasci Lá fizeram um barraco De lata, que entretanto Alguém ainda mora ali As saudades, de lá ficaram Sofrendo a dor de viver! Os passarinhos, que ali Se aninhavam e minha campa Que era feita de sapê Hoje, que eu tenho o mal De ir lá, e que Bom que seria Viver sem saber! A nascente da água corrente Que um dia, findou Aonde ficava a água Ao ferrar, um rico expoente Tira-lo só, nessa sede de Baixo d'água Os passarinhos, que ali Se aninhavam com saudosos E os habitantes Nem se vissem, o que lhes O a guardam Era este relógio importante