Olha lá para aquelas pessoas Com seus mantras, louvores e loas Pra Deus ouvir Elas saem de muitos lugares Dos seus prédios de tantos andares Fazem fé que na vida há renovação! Não importa quem seja Preto, branco, marrom, cereja Todos seguem dizendo a mesma oração E, se a noite é profana, eles pecam toda semana Quem não peca não pra que pedir perdão A cidade vem cheia de cores Os meninos tocando tambores E eu vou também! As meninas vestidas de chita Cada qual traz um laço de fita Pra laçar um rapaz que será seu amor Mas que festa bonita! Onde eu vou a alegria dita O andamento, o compasso, a batuta e o andor Óia a cara pintada, o sorriso e a gargalhada Já faz tempo que eu não visitava o senhor Ô menino deixa a imagem passar É dia treze, o sino toca Eu vou pra novena As beatas impunham seus terços Camelôs vendem seus adereços Na paz, amém