Por que ris quando vês minha cicatriz? Por que vais como um rei sem rumo e sem país? Afinal, quanto mal tens nas veias frias? Tramas nas orgias em que estás sem mim Procurando assim o que eu te dei Devolvendo enfim o que eu já perdi Por que pede perdões pelos arranhões que cavaste em cruéis exercícios banais? Sacrifícios fatais na minha carne pura tonta na clausura que inventaste aqui Entre quatro paredes, a cama e a rede Os caminhos de giz em que te perdi