Sertanejo, sertanejo Braço forte da nação Sertanejo, sertanejo Gente humilde do sertão As suas mãos calejadas São provas do que tu és Isto é seu documento Símbolo do nosso sustento Não é um homem qualquer Quando vejo um sertanejo Com o seu rosto queimado Descascado pelo tempo Velhinho e já cansado Com o seu olhar tristonho De quem não venceu na vida A sua luta sem glória Ficou em sua memória Somente a ilusão perdida Sertanejo, nestes versos Que canto em sua homenagem Quero mostrar para todos Sua força e coragem Nasceu e viveu na roça Enfrentando a vida dura Por isso não façam pouco Deste humilde caboclo Que veio e sua procura