Silvinho

Boêmio Errante

Silvinho


Me condene quem quiser
Eu sou boêmio sim
Quem me dá luz é a Lua
Quem me dá teto é o céu
Das estrelas sou amante
Eu sou um boêmio errante
Sem ser um boêmio qualquer

Passo as noites abraçado com meu pinho
Eu nunca implorei carinho
Nem das mulheres que amei
Minha canção anda aí pelas calçadas
No sereno das madrugadas
E nos lugares que andei
Eu sou assim, pois cresci na madrugada
Quem disser que eu não sou nada
Tem é inveja de mim