O povo de Israel crescia Na terra do Egito E um rei que desconhecia A história de José e seu êxito Ficou com medo da guerra E instituiu em sua terra A dura escravidão Mas quanto mais havia conflito Mais este povo bendito Tornava-se multidão E os israelitas trabalhavam O barro amassavam Faziam tijolos Colhiam e plantavam Era duro o serviço Eles não aguentavam mais isso O rei ordenou maior besteira Disse a toda parteira Que se nascesse um menino Que o matassem. Assassino! Se nascesse uma mulher Poderia então viver Mas as parteiras Mesmo correndo perigo Às crianças deram abrigo E as conservaram inteiras E Deus delas cuidou E o povo aumentou E faraó ordenou ao povo Algo horrível, de novo Os meninos que nascessem Seriam jogados ao rio Pra que nele morressem Uma mulher da tribo de Levi Devia ser muito bonita Casou-se com um homem Também da casa de Levi, um levita E quando deu à luz um menino Achando lindo o pequenino Escondeu-o por três meses Ele chorava alto, às vezes Então ela fez um cestinho Tapou cada buraquinho Revestiu com carinho E pôs no rio o bebezinho E sua irmã olhou de longe Para ver se alguém surge E a filha de faraó Tomando banho no rio Viu o menino e teve dó Vê-lo chorar dava arrepio E teve uma idéia Chamou uma mulher hebréia Pra cuidar do neném E imagina! Era quem? Era a mãe do bebê Que ainda recebeu pagamento Para lhe dar alimento Amamentar com o leite Veja só que deleite! Quando ele cresceu À filha do faraó foi levado Que o adotou e um nome deu Moisés, que tem por significado Das águas eu o tenho tirado