Pesadas trevas úmidas caíam Palácio real em silêncio estava E no fundo de um cárcere gemendo Um prisioneiro tréguas murmurava Ai de mim, ai de mim Quanto me custa louco ideal E um coração magoado Amo e idolatro a pálida princesa É só por ela é que eu vivo encarcerado Ai de mim, ai de mim Quanto me custa louco ideal E um coração magoado Amo e idolatro a pálida princesa É só por ela é que eu vivo encarcerado É visto um vulto tímido e alvejante Como um fantasma que assomou à porta Quem és, quem és? Pergunto àquela imagem mísera morta Morta não sou, eu sou a branca imagem Trago no peito a alma ardente e louca Ninguém vê, a sentinela dorme Sou filha do rei, beije-me a boca Ai de mim, ai de mim Quanto me custa louco ideal E um coração magoado Amo e idolatro a pálida princesa É só por ela é que eu vivo encarcerado