Comprei um macho bragado Contando dois ano e meio Que apanhei de uma espanhola Ele é mesmo um galanteio O meu macho anda ligeiro Que parece um bombardeio Me ofertaram pro bragado Trinta mil cruzeiro, enjeitei Foi chamado num rodeio Fazenda Dona Regina Pertinho de Bela Vista Lá no estado de Minas Eu peguei o meu bragado E logo pulei pra cima Quando era de tardezinha Eu já cortava as campina Quando eu cheguei na fazenda O povo todo esperando Peguei o laço de chincha E o touro eu fui laçando Peguei a ponta do laço Na sela fui amarrando E o bragado deu de roda E o touro já foi tombando Amontei no potro bravo O bicho saiu pulando A fazendeira gritou Esse matou dois baiano Logo o potro entregou Todos foram me saudando O bragado deixou fama E também o paulistano O bragado deixou fama E também o paulistano