Adeus Campina da Prata Terra da saudade, da recordação Adeus Campina da Prata Lugar que eu fui morador Adeus ingrata tirana Foi-se embora e me deixou A minha roseira branca Todos os galhos desgalhou Aquele botão de rosa Que nela você apanhou E essa flor eu trago como recordação E lembrança de um passado feliz Adeus Campina da Prata Lugar onde eu morava Por causa de uma saudade Que há tempo me acompanhava A minha roseira branca Até hoje a recordava A Odete foi-se embora Dizendo que não voltava Ô, mas ele volta mesmo, moçada Vou buscá-la na garupa do alazão Adeus serra da saudade Que me fez recordação Adeus ingrata tirana Que me fez ingratidão Eu explicar pro cês Pra ver se eu tenho razão A Odete foi-se embora Pra esse centro de sertão Mas ela um dia há de voltar arrependida Vem parar na porta do rancho Adeus ingrata tirana Escute o que eu vou falar Tudo o que você me fez Um dia tu vai pagar Eu tenho toda certeza Que a Odete vai voltar Eu já me resignei Da Odete não alembrar