Da janela lá de casa Avisto tudo que preciso Abraço o Sol, meu velho amigo Carrego o céu, meu bem maior Lá nos arredores da fazenda A beleza encontra a cor Alegria nasce e não se inventa, arrebenta que nem flor Ela mora nos meus sonhos Não quer saber de mim E guardada nas lembranças Ela teima em não partir Como eu queria reencontrar a minha infância Trazer de volta a inocência que aprendi E ler o mundo sem maldade e sem ganância E ser feliz pela verdade de existir