Na sequidão do deserto Agar olhou, não viu nada por perto E seu filho Ismael, sofrendo, com sede, fome e dor Desprezado por seu pai, que o abandonou Na sequidão do deserto Agar olhou, disse Deus eu confesso Eu não aguento ver o meu filho sofrer Eu não aguento, vê-lo morrer A água do odre acabou! No deserto eu estou, com meu filho Ismael Fomos jogados ao léu E a água do odre acabou! Estamos tão só, do filho não teve dó Nos mandou pro deserto, sem rumo, sem teto Nos desamparou A água do odre acabou! Mas de repente um varão valente Chamou-me pelo nome, senti algo diferente Era o anjo do senhor, que desceu do céu Deus ouviu o clamor do meu filho Ismael Ele não me abandonou, nem me deixou errante ao léu Ele abriu os meus olhos, e o meu milagre chegou Ele é dono da vida, sara as feridas Se está na batalha a vitória é certa Se manda pro deserto, ele é a guarida Manda comida e roupa pra festa Não te preocupas ele é teu dono ele que manda