Ando escapando da injustiça Caminhando lado a lado com o pecado Muralhas que desabam sobre nós Distorcendo o certo e o errado Gargalhando bem na cara do perigo Correndo rente a tela inacabada Sinto que as sombras me espreitam O reflexo na vidraça estilhaçada Olhos te perseguem no escuro É madrugada e por aqui não há mais vagas Amedrontado pelas ruas da cidade Julgando e condenando sua párias