Vejo corpos ao mar tentando alcançar o sol Pontos na linha do horizonte que nunca mais serão vistos Imagens milenares repleta de mistérios insondáveis O fim de tarde lança sua teia Enquanto as interrogações dançam A carcaça daqueles que foram atrás de soluções Sós encontraram a tempestade Abismos virgens que ninguém ousou desbravar O sopro na areia que vasculha nossos sonhos Dançam Dançam Dançam As interrogações Dançam Dançam