[Castro] Vi sombras na parede da caverna E meus olhos quase queimaram lá fora Agora Eu consigo ver que o mundão não espera Viver de ilusão conforta mas te leva a linhas tortas Eu só tenho que correr e fazer a minha Ainda que haja um pra duvidar Quero que se foda Só tô por mim e a família Sempre enxerguei a verdade nos olhos e no jeito que caminha Noites em claro Caio pro asfalto No ato Tomo de assalto As almas que se sentem sozinhas A empatia é uma ilha No arquipélago do ego E a trilha que seguimos É amarga como ferro Viver é pintar um quadro Não acho Que um erro No final das contas seja um passo em falso Sei que entendemos muito pouco disso tudo Mas vejo que como sexo Tudo flui melhor no escuro Sem saber ao certo Mas nunca as avessas Com fé no amanhã mas sem queimar largada Tudo tem seu tempo Aprenda a perceber Que não viver no agora é Nunca mais ver o amanhecer [Najar] Não perco meu tempo te ouvindo Não falo não grito Só paro e reflito Pois nunca se cansam Me vendo aflito A todo vapor Trajeto que eu sigo Responsa na sigil Olho gordo já virou costume Rato na bota Faço minha cota Não saio impune Que eu sigo boombap de ideia Mostra pra quebra Que não depende só De onde se encontra sua meta Caminho é reta Declínio e ascensão Conta outra Jão Troca o disco que essa é véia A malandragem veio da arte da pouca ideia [Castro] Desde sempre minhas pegadas na ampla linha do destino Sem perder meu caminho Como Teseu no labirinto Eu vivo construindo ideias e meu próprio hino E a bandeira que levanto é a de um futuro digno, é jow Isso eu sou Vagabundo original No bom sentido Que não ligo Pra padrão ou status social Mas fazê o quê? Cada um com seu caráter e seu ego Nem me estresso Não adianta passa a visão pra cego [Najar] Seguindo a vida correndo adiante Sem tempo pra olhar pra trás nessa vida inconstante Perdemos tudo e onde estamos? (onde estamos) Perdidos vagando sem rumo e sem saber o que buscamos (o que buscamos) Buscamos vida, caminhando em direção a morte Inspiração vem de dentro sem tempo pra ver lá fora (ver lá fora) O medo me atinge e ressalta as mágoas outrora Sofridas em vidas por noites frias Buscando uma nova sinfonia