Eu saí de nego tu e cheguei a sim senhor! Devo muito aos velhos meus o meu eu de lutador. Foram eles que ensinaram que do joio me afastasse Pra na hora da colheita, ser escuro, mas bom trigo; E também lá na estrada há atoleiro e precipício Que é preciso olho vivo pra de longe vê o perigo. Me ensinaram na pobreza com riqueza de expressão Respeitar e dar respeito ao entrar e ao sair Me contaram que a cor e na alma que se tem Pura branca como neve ou é sombra a denegrir.